quinta-feira, 8 de novembro de 2007

HISTÓRIA DA AUTOMAÇÃO

1 INTRODUÇÃO
A história da automação industrial começa com a criação
das linhas de montagens automobilisticas com Henry
Ford, na decada de 20. Daí para cá o avanço
tecnológico nas mais diversas áreas da automação
Industrial tem sido cada vez maior, proporcionando um
aumento na qualidade e quantidade de produção e
reduzindo custos.
O avanço de automação está ligado, em grande parte,
ao avanço da microeletronica que se deu nos ultimo
anos. Os CLPs (Controlador Lágico Programável)
sugiram na dácada de 60 e substituirão os paineis de
cabina de controle com relés. Diminuindo, assim, o alto
consumo de energia, a dificil manutenção e modificação
de comandos e as onerosas alterações na fiação.
Nos anos 90 programas de computador foram criados
com a tentativa de obter maior produtividade, qualidade
e competitividade. Dentro desta visão de integração
entre o chão de fabrica e o ambiente corporativo,
decisões dentro do sistema organizacional de produção
passa a ser tomada dentro do mais alto grau do conceito
de qualidade, baseado em dados concretos e atuais que
se originam nas mais diferentes unidades de controle.
Os fabricantes de CLPs também compreenderam a
inequação básica: software mai hardware e passaram a
produzir sistemas SCADA e outros pacotes mais
especializados. Passaram a concorrer para a solução
completa: SCADA mais CLP. Na área de instrumentação
a revolução se deu mais dolorosamente. Era necessário
dotar os instrumentos de mais inteligência e fazê-los se
comunicar em rede. O velho padrão 4-20 mA para a
transmissão de sinais analógicos tinha que ceder lugar à
transmissão digital. A principio foi desenvolvido um
protocolo que aproveitava a própria cablagem já
existente, fazendo transitar sinais digitais sobre sinais
analógicos 4-20 mA.
Este protocolo (HART) não foi mais que um paliativo,
embora permaneça até hoje em sua interinidade. De
certa forma, representa também uma reação ao avanço
das novas tecnologias. Depois surgiram uma profusão
de padrões e protocolos que pretendiam ser o único e
melhor barramento de campo.
Atualmente, encontramos CLPs utilizados na
implementação de painéis seqüenciais de
intertravamento, controle de malhas, sistemas de
controle estatístico de processo, sistema de controle de
estações, sistemas de controle de células de manufatura
entre outros. Os CLPs são encontrados em processos
de: empacotamento, engarrafamento, enlatamento,
transporte e manuseio de materiais, usinagem, geração
de energia; em sistemas de controle predial de ar
condicionado, sistemas de segurança, montagem
automatizada, linhas de pintura e sistemas de tratamento
de água, existentes em indústrias de alimentos, bebidas,
automotiva, química, têxtil, plásticos, papel e celulose,
farmacêutica, siderúrgica e metalúrgica.